Saltar para conteúdo
Histórico XXII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

Notícias

2021-06-18 às 12h33

2021 será decisivo para preparar futuro do SNS

Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, na interpelação sobre a gestão da pandemia pós-estado de emergência, na Assembleia da República, 18 julho 2021
O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, afirmou que 2021 será decisivo para preparar o futuro do Serviço Nacional de Saúde (SNS), através da redução das desigualdades e das assimetrias, e referiu o «percurso transformador» de Portugal durante a pandemia de Covid-19.

«É preciso olhar para o capital humano que temos, melhorando cada vez mais as condições de trabalho, que é fundamental para o progresso das instituições», disse António Lacerda Sales, durante uma interpelação sobre a gestão da pandemia pós-estado de emergência, na Assembleia da República.

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde identificou também cinco grandes prioridades de combate à pandemia: «assegurar a vacinação a toda a população»; a «gestão da matriz de risco», sendo «necessário continuar a apostar no referencial da incidência e do Rt; a recuperação da atividade assistencial; a preparação do inverno 2021-22, através do aumento de mais de 100 mil doses da vacina da gripe; e a promoção do robustecimento do SNS, que não se esgota no Plano de Recuperação e Resiliência.

Para António Lacerda Sales é «essencial compreender os últimos 15 meses e o percurso transformador que Portugal e os portugueses fizeram: um percurso alicerçado na redução da pressão dos serviços de saúde, no reforço dos meios e na preparação do país para a nova realidade. É necessário encarar os próximos tempos como decisivos».

O Secretário de Estado referiu ainda que a pandemia «transformou profundamente a vida da sociedade contemporânea» e que o «futuro não será como dantes», mas realçou a «extraordinária mobilização social» dos portugueses, o avanço digital no setor e o reconhecimento das capacidades dos profissionais de saúde.

«Sabemos que há muito a fazer, mas isso não pode apagar o que de positivo tem sido feito. Fizemos da crise um momento de superação e resiliência» e o Governo nunca hesitou em tomar medidas «muito difíceis, num cenário em que nenhum Governo teve de tomar na história democrática».