«É um privilégio para mim poder estar aqui em Coimbra num dia tão importante para esta cidade e para esta região. Hoje, dez anos depois da sua população ter ficado sem o comboio no Ramal da Lousã, entre Coimbra e Serpins, estamos aqui para dar mais um passo num projeto que esperamos que consolide a esperança numa mobilidade de qualidade em Coimbra.
Desde 2010 que as populações de Coimbra, de Miranda do Corvo e da Lousã estão sem o comboio, que circulou durante mais de 100 anos, e essa perda tem sido bem sentida por todos. Não vou fugir aqui às responsabilidades que também foram de governos liderados pelo partido de que faço parte. A ideia começou por ser instalar um metro de superfície. Arrancaram-se os carris do velho comboio e as obras para materializar o metro de superfície chegaram mesmo a arrancar.
Mas não demorou muito para que Sistema de Mobilidade do Mondego hibernasse. Depois disso é também verdade que este projeto já viveu várias fases e as críticas sobre os avanços e recuos que já sofreu são justos e são óbvios. Devemos por isso, enquanto governantes, um pedido de desculpas às populações desta região. Porque mesmo que alguns dos constrangimentos, possam até não ser diretamente imputáveis a quem tinha o poder de decisão, uma coisa é certa, quem não teve culpa de nada foram de certeza as populações».
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