É com enorme satisfação que acolhemos esta importante cerimónia do Centenário de Amália Rodrigues, naquela que é um dos espaços do Ministério da Cultura, porque aqui se preserva a memória de Portugal e o seu património cultural através dos nomes que aqui homenageamos. O meu agradecimento à Fundação Amália Rodrigues e aos CTT por mais esta iniciativa que assinala este centenário.
Dizer que Amália é a Cultura Portuguesa não é novidade, depois do tanto que já se disse e escreveu sobre a sua genialidade, o seu talento, o seu dom. O discurso em torno da Amália enquanto diva do fado, símbolo de Portugal e embaixadora de todos nós pelo mundo, está hoje sobejamente assumido e reconhecido por todos.
Sabemos o que Amália fez por nós. Há décadas que a sua voz nos acompanha, que a sua música é banda sonora tanto dos nossos gestos quotidianos como dos momentos extraordinários. A sua emoção antecipa as nossas, dá-lhes lugar, abrigo ou palco. Fomos, somos e seremos felizes ao escutá-la e orgulhosos da forma como projetou Portugal no mundo, mas, agora que comemoramos o centenário do seu nascimento, é também o momento de retribuirmos.
Leia a intervenção na íntegra em anexo.