«Começo por agradecer o convite e por felicitar a Ordem dos Economistas por este espaço de debate e discussão.
O Orçamento do Estado para 2021 é o exercício orçamental mais difícil e exigente dos últimos anos.
A pandemia, que atingiu a Europa no início de 2020, provocou uma crise económica e social sem precedentes.
Antes da crise, a economia portuguesa apresentava um equilíbrio macroeconómico inédito:
Finanças públicas sólidas, com o primeiro excedente orçamental da nossa democracia;
Desemprego a níveis historicamente baixos: a taxa de desemprego foi de 6,5% em 2019, a mais baixa desde 2003;
Contas externas equilibradas, com um excedente da balança externa de 1% do PIB.
Para além disso, a economia portuguesa crescia há 27 trimestres consecutivos.
Tinha atravessado o período mais prolongado de convergência real desde a instauração da moeda única.
Entre 2015 e 2019, a economia portuguesa cresceu cerca de 3 p.p. acima da média da Zona Euro»
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