Queria começar por dizer que compreendemos bem o sentimento de incerteza e insegurança que o povo vive quando, no atual contexto, tem de usar o transporte ferroviário urbano. Os portugueses que viajam nos comboios urbanos para fazer as suas vidas já se debatiam com problemas antes do momento excecional em que vivemos – e o contexto pandémico só os veio exacerbar.
O comboio é, por definição, um espaço de experiência coletiva de mobilidade e, nos tempos em que vivemos, a partilha de um mesmo espaço fechado pode gerar legítimos sentimentos de insegurança.
Mas compreender e respeitar o sentimento das populações é só uma das nossas obrigações enquanto representantes do povo. A outra, enquanto decisores políticos, é resolver os seus problemas. E para resolver os problemas precisamos fazer o diagnóstico correto – e para tal necessitamos de informação adequada.
Leia a intervenção na íntegra em anexo.