É uma enorme satisfação ver-vos regressados a solo português, sem incidentes. Bem-vindos a casa.
O vosso dever foi cumprido com brio, empenho e lealdade. O cumprimento da vossa missão com elevado profissionalismo reforçou a capacidade de as Nações Unidas cumprirem o mandato que o Conselho de Segurança lhe confiou.
Quero, por isso, aproveitar esta ocasião para agradecer a disponibilidade e a prontidão desta Força Nacional Destacada nesta importante Missão das Nações Unidas no Mali.
Esta Missão configura um contributo da maior relevância para a construção da paz nesse país e nessa região do Sahel e, por esta via, para a manutenção da paz em todo o continente africano.
Como bem sabemos, e tiveram a possibilidade de constatar, a situação humanitária no Mali continua a ser dramática. Os cidadãos malianos enfrentam não apenas a pobreza e a má governação, mas estão também em risco de vida, devido aos ataques terroristas que não escolhem alvos: atacam tanto civis como forças de segurança, e tomam também como alvo as forças internacionais de manutenção da paz que, infelizmente, têm também sofrido várias baixas nos últimos anos.
Com a projeção desta Força Nacional Destacada, Portugal esteve uma vez mais a reforçar o seu compromisso de proteger o povo maliano, bem como o compromisso nacional com a paz, no quadro das Nações Unidas e da cooperação com os nossos aliados.
Leia a intervenção na íntegra em anexo.