Começo por sublinhar precisamente que as sucessivas missões da NATO, mandatadas para o efeito pela Organização das Nações Unidas, foram a nossa resposta solidária ao mais mortífero ataque terrorista da história, preparado, planeado e coordenado pela Al-Qaeda a partir do refúgio que lhes era dado pelos Talibãs, no Afeganistão.
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É hoje evidente que não foram atingidos todos os objetivos destas missões. No entanto, um objetivo absolutamente vital para a segurança de Portugal foi plenamente atingido – o do reforço da credibilidade do Artigo 5º e com ele da própria NATO como pilar da segurança e da paz do espaço euro-atlântico em que nos inserimos. Também foi atingido um segundo objetivo fundamental, nomeadamente impedir que outros ataques terroristas fossem levados a cabo contra os nossos países a partir do Afeganistão.
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Aquilo que resulta desta experiência, essencialmente, é a confirmação de que podemos contar com as nossas Forças Armadas como um instrumento excecional para a nossa ação externa, e para o prestígio do nosso país junto de parceiros e aliados.
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