Intervenção do Ministro da Defesa Nacional na cerimónia de condecorações pelo combate à Covid-19

Gostaríamos todos de estar aqui hoje para celebrar o fim do combate à pandemia da Covid-19. Infelizmente, não é possível fazê-lo ainda. O facto de a pandemia se manter não significa, porém, que não se possa, ou não se deva, assinalar o importante trabalho desenvolvido pelas Forças Armadas nesta fase inicial tão crítica de combate à Covid-19.

Fazemo-lo assim de modo algo ajustado em relação àquilo que são as tradições cerimoniais das Forças Armadas e do Ministério da Defesa, desde logo com o espaçamento a que as circunstâncias nos obrigam, mas também com as alterações necessárias à própria imposição das condecorações. Em circunstâncias normais, o cerimonial seria diferente, e teríamos muitos convidados e sem dúvida que também estariam connosco muitos familiares orgulhosos.

Hoje, adaptamo-nos, para estarmos em conformidade com as orientações da Direção Geral da Saúde, mas quero iniciar a minha intervenção sublinhando que as alterações a que somos obrigados em nada diminuem o valor que se pretende atribuir a esta singela cerimónia, em nada diminuem o apreço que manifestamos neste momento pela abnegação e o espírito de sacrifício que hoje homenageamos.