Intervenção do Ministro da Administração Interna na cerimónia que assinalou o ingresso de 155 novos guardas florestais

«O que estamos aqui a fazer, nesta cerimónia muito singela, é ouvir aquilo que foi o trabalho desenvolvido, fundamentalmente no último ano, com os novos instrumentos de apoio à decisão, à articulação com as várias entidades e naquilo que é a incorporação de meios na Guarda Florestal.

Por outro lado, fazê-lo aqui na Sertã é também a escolha por se tratar de um território muito marcado por aquilo que foram as razões que nos levaram, entre final de 2017 e início de 2018, a tomar a decisão política e estratégica de verdadeiramente fazer renascer a Guarda Florestal.

A Guarda Florestal é herdeira de uma tradição antiga dos Mestres Florestais, dos Guarda-rios, de uma ligação muito estreita à atividade agrícola e à atividade florestal. As vicissitudes das decisões administrativas tinham-na colocado, na última década, num estatuto particularmente incómodo: era uma instituição que estava a extinguir-se devagar, isto é, estava destinada a desaparecer quando os últimos elementos que integravam este corpo gradualmente fossem terminando o seu período de vida ativa.

A experiência dramática de 2017 levou-nos a compreender que, dentro das múltiplas formas de ação que tínhamos de desenvolver e que não vou aqui referir, que conhecem bem nesta região do Pinhal Interior tão martirizada pelos trágicos incêndios de julho de 2017, que o renascimento da Guarda Florestal era aqui uma aposta estratégica.»

Leia a intervenção na íntegra em anexo.