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Histórico XXII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

Intervenções

2021-04-09 às 16h05

Intervenção do Ministro da Administração Interna na cerimónia de inauguração do Posto Territorial de Serpa da Guarda Nacional Republicana

Começo por cumprimentar o Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Dr. Antero Luís, que tem responsabilidades no desenvolvimento da política de infraestruturas do Ministério. E garanto-vos que, para mim, enquanto Ministro da Administração Interna e comprometido há muitos anos com as políticas de coesão territorial e de solidariedade entre os portugueses, e para ele, um homem de Vinhais, poucos são os dias, dentro das funções complexas que um Ministério como o da Administração Interna comporta, que poderiam ser mais felizes do que a oportunidade de estar aqui em Serpa e daqui a pouco em Barrancos.

Como bem disse o Senhor Presidente de Câmara, este é um dia de compromisso com o investimento no interior, com a solidariedade - neste caso no domínio da segurança - como uma condição essencial para o desenvolvimento económico e para a coesão territorial.

Permita-me, Senhor Presidente da Câmara, dizer que a referência histórica a alguns insucessos, de tempos em que ainda cá não estávamos, fazem sentido, e ajudam a compreender como estamos aqui. A obrigação de quem tem responsabilidades políticas - seja no Governo, seja na Câmara Municipal, seja em qualquer outro nível de responsabilidade política – é a de, quando as exerce, tomar as decisões adequadas para resolver os problemas, olhando para o futuro.

Neste quadro, eu tenho uma relação particularmente feliz com a cidade de Serpa. Estive aqui no início do século, quando inaugurei o Tribunal de Serpa - lembro-me que nesse dia vim a Serpa e fui a Mértola, inaugurar dois tribunais no mesmo dia, garantindo justiça no interior, quando era Secretário de Estado Adjunto do atual Primeiro Ministro, então Ministro da Justiça. Estive também, com o então Primeiro Ministro António Guterres, não muito longe daqui, quando foi tomado, ao fim de décadas de esperança e angústia, o passo decisivo que permitiu concretizar o sonho do Alqueva.

Leia a intervenção na íntegra em anexo.