Saltar para conteúdo
Histórico XXII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

Intervenções

2021-04-09 às 16h01

Intervenção do Ministro da Administração Interna na cerimónia de inauguração do Posto Territorial de Barrancos da Guarda Nacional Republicana

Para o Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, que tem a responsabilidade pela coordenação da política de infraestruturas do Ministério, e para mim próprio, este é um momento particularmente importante de afirmação da forma como entendemos o exercício de funções políticas no Ministério da Administração Interna.

Ao Estado, ao Ministério da Administração Interna, cabe afirmar uma estratégia de coesão territorial, de solidariedade nacional, também em matéria de segurança.

O que estamos aqui a fazer em Barrancos, cumprindo compromissos, cumprindo objetivos que, nos dizem, tinham já várias décadas quanto à sua expetativa de concretização. Estive aqui em Barrancos no dia 25 de julho de 2019 e só a pandemia não permitiu estar aqui mais cedo dado que decidimos, desde dezembro com o agravamento da situação pandémica, suspender, até há 2 semanas, todas as cerimónias públicas deste tipo no âmbito do Ministério. Só quando se iniciou esta fase de reabertura é que voltámos a realizar iniciativas deste tipo.

Esta é a manifestação de uma estratégia governativa que visa consolidar Portugal como um dos países mais seguros do mundo. E isso é decisivo e está muito para além de uma visão estritamente policial. Sem segurança, não há investimento, não há turismo, não conseguiríamos recuperar a saúde e contribuir para a reconquista de uma normalidade de vida a que todos aspiramos neste momento. Portugal era, em 2014, o 13.º país mais seguro do mundo. Melhorámos bastante e temos sido considerados nos últimos anos o 3.º país mais seguro do mundo. E tal deve-se ao esforço de muitos, ao esforço de homens e mulheres que, na Guarda Nacional Republicana, em cerca de 600 postos um pouco por todo o país, afirmam a coesão territorial. Há de facto locais no interior em que a presença do Estado é feita basicamente por duas instituições: pela autarquia local e pela Guarda Nacional Republicana. Sentimo-lo em muitos locais.

E este sentimento de segurança é também um fator de coesão nacional e, por isso, damos tanta importância, hoje aqui no Baixo Alentejo, à colocação à disposição das populações de dois postos - um aqui em Barrancos e outro em Serpa.

Consulte a intervenção na íntegra em anexo.