«Antes de mais, gostaria de endereçar uma palavra muito especial àquelas que justificam estarmos aqui hoje reunidos: às mulheres que são Oficiais, Sargentos e Guardas da Guarda Nacional Republicana.
Esta cerimónia que fazemos aqui hoje não é uma mera afirmação retórica de uma manifestação simbólica, mas sim a substância de um compromisso de política, de um compromisso de ação. A igualdade não é apenas o reconhecimento da intolerância perante a discriminação. As políticas de igualdade exigem uma determinação ativa para contrariar aquele muro de que, tantas vezes, ouvimos falar: que a natureza das coisas iria gradualmente resolver aquilo que se pensava não ser já um problema.
Todos nós crescemos com admiração pelas nossas mães, irmãs ou filhas e, nessa medida, não tenho qualquer dúvida quanto à sua relevância nas nossas vidas e quanto aos seus méritos. Já no quadro das instituições, foi necessária muita luta para que a afirmação dos direitos, também neste plano de não-discriminação, de igualdade de género entre homens e mulheres, se fosse gradualmente concretizando».
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