«Celebramos hoje 153 anos da história de uma instituição nascida na Monarquia Constitucional, afirmando a dimensão de uma polícia civil ao serviço da ordem constitucional. E que ao longo de mais de século e meio afirmou uma relação de proximidade com os portugueses, marcada por uma presença forte nas zonas mais povoadas do país e que contribui decisivamente para os elevados níveis de segurança que Portugal regista e para o reconhecimento que os portugueses têm das suas polícias como as estruturas do Estado em que mais confiam.
Fazemo-lo num quadro muito especial. Aqui, nas instalações da Direção Nacional da Penha de França e não em moldes habituais, numa praça, numa avenida desta capital ou de outra cidade portuguesa. Fazemo-lo em tempos em que a pandemia que mudou o mundo, que mudou Portugal e as nossas vidas, colocou a Polícia de Segurança Pública perante um teste jamais verificado no contexto da atual ordem constitucional – o de aplicar aquilo que são os princípios do Estado de Direito num contexto de emergência, fazendo-o com proporcionalidade, com adequação, com respeito pelos direitos fundamentais, mostrando que, em Portugal, autoridade de Estado nunca rima com abuso de autoridade».
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