«Antes de mais, saúdo e felicito todos os organismos que participaram neste esforço de articulação e de mudança de comportamentos ao longo destes dois anos.
O que estamos a fazer hoje é uma prova de contas para com os portugueses, um balanço do trabalho desenvolvido a partir do momento dramático que mudou a visão da sociedade portuguesa relativamente à área da Proteção Civil, em 2017. E também um balanço daquilo que ocorreu neste ano de 2019.
Só um trabalho percorrido com a participação de todos nos permite hoje, com a solidez dos resultados alcançados, passar a uma fase seguinte, à apresentação do Plano que irá marcar a próxima década.
O ano de 2017 foi, na sua dimensão dramática, um ponto de viragem. Pela dimensão da área ardida, pelos danos, mas fundamentalmente pelo número inusitado de vítimas de fogos rurais, quer em julho quer em outubro. Foram incêndios que ainda recentemente a Presidente da Comissão Europeia usou como referência para a própria transformação, com a participação intensa de Portugal, do Mecanismo Europeu de Proteção Civil».
Leia a intervenção na íntegra