Reconhecer o papel das mulheres na cultura não é só ter capacidade de memória, não é só história, é fazer justiça e ao mesmo tempo implementar uma importantíssima política pública. Cumpre-nos saber olhar para o passado e ver tudo aquilo que a criatividade e o talento no feminino construíram, mas é, também, fundamental, antecipar o futuro, mudar e mostrar que as artes e o património cultural podem e devem ser agentes de consciencialização e de progresso social e cultural.
Não devemos ter receio de assumir que este é um processo complexo, dificultado pelos diversos fatores sociais e económicos que fazem persistir e serem diversos os espetros e as interligações das desigualdades de género.
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