Obviamente que se as nossas retomas económicas após crises continuam a assentar em estímulos ao consumo, e esse consumo assenta em produtos com tempos de vida curtos – como se pode constatar claramente no caso dos Equipamentos Elétricos e Eletrónicos, por exemplo - que incluem a utilização de materiais de embalagem múltiplos, ou feitos com materiais complexos ou de difícil recuperação, reparação ou reciclagem, não há selo de "100% reciclável" ou "100% circular" que ajude a atenuar a nossa pegada material ou a nossa consciência.
Precisamos de abandonar este caminho de linearizar a sustentabilidade e de jogar com as palavras para conseguir transmitir uma imagem verde de um determinado produto que é apenas superficial. E há apoios para quem quer, de facto, fazer caminho (...)
Leia a intervenção na íntegra