Intervenção da Secretária de Estado de Recursos Humanos e Antigos Combatentes no 47.º aniversário da Associação de Deficientes das Forças Armadas

Como já tive a oportunidade de afirmar noutras ocasiões, é para mim particularmente gratificante, quer enquanto membro da equipa governativa do Ministério da Defesa Nacional, quer enquanto portuguesa e cidadã, poder associar-me, através das funções que me foram cometidas, à missão desta associação. Por se tratar de uma missão que se consubstancia num dever que é de todos os portugueses: o dever de honrar, reconhecer e apoiar quem, no cumprimento do serviço militar, se sacrificou no passado e se sacrifica no presente por Portugal, e, em especial, quem, em virtude dessa abnegação, voluntária ou forçada, passou a conviver com marcas físicas e ou psicológicas de carácter permanente.

Estes 47 anos são o reflexo do caminho que a Associação de Deficientes das Forças Armadas soube trilhar desde os passos iniciais da nossa democracia e para cuja consolidação a sua ação muito tem contribuído. 

O caminho da inclusão social e da dignificação das condições de vida dos deficientes militares, dos deficientes civis das Forças Armadas, bem como das suas famílias, um caminho em que ninguém fica para trás e que é o resultado do trabalho incansável de tantas pessoas que, ao longo das últimas décadas, aqui, na direção nacional da ADFA, e em delegações e núcleos espalhados por todo o país, deram e dão o melhor de si na salvaguarda dos direitos dos seus associados. De pessoas como o Comendador José Eduardo Gaspar Arruda que é, hoje, muito justamente homenageado, após um longo percurso na promoção de uma consciência coletiva sobre a condição dos deficientes militares, que iniciou em 1974, participando na primeira assembleia geral da ADFA.

Leia a intervenção na íntegra em anexo.