«Não sendo esta a primeira vez que estou na Associação de Deficientes das Forças Armadas, desde que tomei posse, há escassas 3 semanas, esta é a primeira oportunidade que tenho de estar presente numa cerimónia pública desta Associação, e é com grato prazer que me associo a esta iniciativa.
A recuperação da memória histórica do nosso país é um dever de todas as gerações. Revisitar a nossa memória da Guerra Colonial permite-nos desenvolver relatos mais inclusivos, mais reconciliadores. Permite-nos cimentar quem somos como povo. É, por isso, com muito interesse que vejo este diálogo entre literatura, história e ação política coletiva. Parabéns à ADFA pela iniciativa e o nosso obrigada a todos os participantes.
A presença dos poetas, hoje, aqui, mas sobretudo a presença constante das suas palavras, heterogéneas, inscritas no presente, hajam elas sido gravadas em forma de publicação, hoje consagrada, ou em edição de autor, guardadas na gaveta ou no peito, sejam poemas contemporâneos da guerra ou de revisitação, são um contributo imprescindível à compreensão e construção da nossa história coletiva».
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