«Prevenir que os Estados, cujas fundações visam a proteção do interesse público e o bem comum, sejam capturados por interesses individuais e privados é, ainda hoje, um desafio seminal que as democracias contemporâneas enfrentam.
Por isso, as instâncias internacionais convocam-nos para a prevenção da corrupção, num agir imediato, sistémico, ao mesmo tempo, global e local para que o desenvolvimento sustentável das comunidades possa ter lugar.
E, no plano nacional, são raros os documentos de estratégia política global que não inscrevam como desígnio o combate à corrupção.
O último Índice de Percepção da Corrupção, da Transparência Internacional o de 2019 – manteve Portugal em 30.º lugar, num ranking de 180 países, tendo descido 2 pontos percentuais por relação ao relatório de 2018.
Nos dez primeiros lugares do ranking figuram a Dinamarca, a Nova Zelândia, a Finlândia, Singapura, a Suíça, a Suécia, a Noruega, a Holanda, a Alemanha e o Luxemburgo.
Estes países mantêm esta posição, de modo mais ou menos consistente, nos últimos anos.
Esse facto justifica uma interrogação. O que têm estes países de comum, entre si?»
Leia a intervenção na íntegra em anexo.