«O tempo e a conjuntura que vivemos são inéditos na história contemporânea. Não há memória relevante que nos sirva de comparação e exemplo, não há manual nem livro de instruções. Confrontadas com uma crise de saúde pública, as pessoas foram obrigadas a ficar em casa, o que tem um impacto fortíssimo na vida económica e social dos portugueses, mas, muito em particular, na sua vida cultural.
O encerramento de museus, teatros, bibliotecas e salas de cinema, entre muitos outros equipamentos, alterou profundamente as bases normais de uma participação cultural plena, mas, mais que isso, abalou a vida de todos aqueles que trabalham no setor da cultura e das indústrias criativas. Este setor enfrenta uma conjuntura particularmente complexa, face a situação de não normalidade social que estamos a viver».
Leia a intervenção na íntegra