O primeiro ano desta legislatura foi muito diferente do que todos nesta câmara - e no país – antecipávamos. Quando aprovámos em versão final o orçamento para 2020, 30 dias antes do primeiro caso de Covid-19 ser diagnosticado em Portugal vivíamos um momento ímpar do nosso país neste século:
- O desemprego estava no valor mais baixo dos últimos 17 anos;
- Vivíamos 3 anos de convergência com a União Europeia;
- Obtivemos o primeiro saldo orçamental positivo da nossa democracia;
- Os níveis mais baixos de sempre da pobreza, das desigualdades, ou do abandono escolar precoce.
Alguns poderão dizer que de pouco nos vale o bom momento que o país vivia antes da crise pandémica. Mas a verdade é que sem as conquistas que fizemos nos últimos quatro anos estaríamos a enfrentar esta crise em muito piores condições. Sem a margem orçamental entretanto conquistada, sem a recuperação de emprego e de rendimento das famílias, sem o reforço de mais de 20 mil de profissionais de saúde ou sem o reforço que fizemos na proteção social a crise que agora enfrentamos seria ainda mais dura e mais violenta.
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