«Acresce que a igualdade não é um estado abstrato, garantido pela simples força da lei; é um processo não-linear, que exige acompanhamento e intervenção, sempre que se faz mister superar barreiras físicas e simbólicas. Regras de paridade equilibradas (como julgo serem, em geral, as portuguesas) são meios eficazes para que a qualificação e a competência não sejam travadas pelo estigma, o estereótipo, a invisibilidade ou a inércia de reprodução de situações adquiridas. Ao contrário do que alguns dizem, o facto de sermos obrigados a olhar para os géneros e a cuidar de um equilíbrio na sua representação abre-nos mais o leque das escolhas segundo o mérito!
E sim: todas as organizações e carreiras, e de um modo especial a diplomacia, em que a compreensão do outro e as competências sociais são tão decisivas, beneficiam do trabalho conjunto de homens e mulheres. Em igualdade de circunstâncias, oportunidades e direitos, todos eles enriquecem a missão comum.»
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