A partir de hoje, muda de natureza a operação do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) para apoiar o regresso daqueles que, estando em viagem, ficaram retidos, fora do país, pelos efeitos da Covid-19 sobre os transportes internacionais. A operação iniciara-se já em janeiro, com o repatriamento de Wuhan, mas foi particularmente intensa entre março e maio.
Com resultados positivos. Foi possível encontrar solução para cerca de 5.600 pessoas, o que representa 95% do total de pedidos recebidos. Saliento os 2.800 compatriotas que estavam em África, a larga maioria dos quais beneficiou dos 28 voos especiais realizados entre Portugal e os países africanos de língua portuguesa. E faço-o porque os voos, comerciais ou humanitários, só foram possíveis mercê da excelente colaboração das autoridades locais.
Focámo-nos também, desde a primeira hora, no caso particular dos estudantes em mobilidade. Contactados um a um, 441 de entre eles pediram ajuda. Com a próxima saída dos dois últimos, que se encontram no Kosovo, a todos conseguimos responder.
É ainda devida uma nota para a colaboração europeia. Mais uma vez se provou que, em conjunto, somos mais rápidos e eficazes. Mais de meio milhão de europeus puderam regressar – entre os quais centenas de portugueses, que assim vieram de 37 países.
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