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Comunicados

2021-09-17 às 21h59

Subida do rating de Portugal é sinal muito positivo e de credibilidade para o País

A agência de notação financeira Moody’s decidiu hoje subir a notação de rating de Portugal de Baa3 para Baa2. A Moody’s não atribuía ao Estado Português um nível de rating tão elevado desde 2011.

Esta é também a primeira subida de rating da República Portuguesa desde o início da pandemia, um sinal muito positivo para a credibilidade para o país e para a segurança e estabilidade financeira das famílias e das empresas.

De acordo com a Moody’s, a decisão deve-se à confiança na melhoria do crescimento económico de Portugal a longo prazo, alicerçado na utilização dos fundos do Programa de Recuperação e Resiliência, e à credibilidade da estratégia de redução da dívida pública assente na eficácia da política orçamental.

A Moody’s valida ainda a solidez das opções de política económica e orçamental do Governo nos últimos anos, que permitiu a Portugal enfrentar a crise pandémica com capacidade orçamental.

«A melhoria hoje anunciada acontece num contexto de crise, após um ano e meio de pandemia, o dá um sinal muito forte sobre a estratégia económica e orçamental que o Governo adotou até aqui e também de confiança na capacidade que o País tem de recuperar da crise pandémica», considera o Ministro de Estado e das Finanças, João Leão.

Esta decisão «contribui para reforçar ainda mais a confiança dos investidores e a credibilidade externa de Portugal, com impacto direto nos custos de financiamento das famílias, das empresas e do Estado».

«Já em 2021, perspetivamos pagar menos cerca de 3 mil milhões de euros de juros do que em 2015. Um resultado que se deve em muito ao rigor e responsabilidade orçamental dos últimos seis anos. É importante continuar este percurso, retomando a trajetória de redução do rácio de dívida pública/PIB, que só foi interrompida devido à pandemia», antecipa o Ministro.

O Governo prosseguirá o objetivo de recuperação económica nos próximos anos, num quadro de sustentabilidade das finanças públicas, assente em opções responsáveis e equilibradas que permitam garantir as condições para melhorar a vida portugueses, ano após ano, sem dar passos atrás.

«Tenho a ambição que depois da Moody’s, outras agências subam o rating, permitindo melhores condições de financiamento para a República, por forma reduzir os encargos do país e aumentar os ganhos para todos os portugueses», afirma João Leão.
 
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