Realizou-se hoje, dia 23 de junho de 2020, uma reunião do Conselho Superior de Segurança Interna presidida pelo Primeiro-Ministro, António Costa, para análise e aprovação do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) relativo a 2019.
A criminalidade geral participada manteve-se praticamente estável face a 2018, registando um aumento residual de 0,7% - o número de participações passou de 333.223 para 335.614 - diretamente associado ao crescimento das participações por burla informática e comunicações (mais 6.527 participações, +66,7% que em relação a 2018).
Num ano em que Portugal manteve o estatuto de terceiro país mais seguro do mundo e aumentou a sua população total pela primeira vez desde 2009, a criminalidade violenta e grave registou mais 417 ocorrências – +3% - que em 2018 (o número de participações passou de 13.981 para 14.398). Este aumento é justificado, em grande parte, pela subida de participações por roubo na via pública (+627 casos) e que não inclui o roubo por esticão (onde há uma descida importante de 186 casos).
Ainda assim, a criminalidade violenta e grave representava, em 2019, apenas 4,3% de toda a criminalidade participada.
Consulte o comunicado na íntegra em anexo.