A execução orçamental em contabilidade pública das Administrações Públicas (AP) registou até julho um défice de 8 332 ME, um agravamento em resultado da pandemia de 7 853 ME face ao período homólogo pelo efeito combinado de contração da receita (-10,5%) e de crescimento da despesa (5,3%).
A execução evidencia os efeitos da pandemia da Covid-19 na economia e nos serviços públicos também na sequência de adoção de medidas de política de mitigação. Destaca-se a redução da receita fiscal e contributiva em resultado da diminuição acentuada da atividade económica provocada pelo período mais intenso de recolhimento e de utilização do lay-off.
Para além do impacto da pandemia na diminuição das receita e acréscimo das despesas do Estado em resultado da contração da atividade económica, as seguintes medidas extraordinárias de política de apoio às famílias e às empresas justificam uma degradação adicional do saldo de pelo menos 2 271 ME.
Leia o comunicado na íntegra em anexo.