Ministra da Cultura lamenta a morte da jornalista e escritora Helena Marques

A Ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamenta a morte da jornalista e escritora Helena Marques (1935-2020), que se destacou pela sua dedicação ao jornalismo e, também, como uma notável ficcionista.

Natural de Carcavelos, mas de ascendência madeirense, o seu percurso profissional teve início no Diário de Notícias do Funchal e posteriormente no Diário de Notícias, do qual foi diretora-adjunta entre 1986 e 1992. Colaborou ainda com outros órgãos de imprensa nacionais, numa carreira jornalística de quase quatro décadas e reconhecida em 2013 com o Prémio Gazeta de Mérito do Clube de Jornalistas. 

Como escritora, venceu o Grande Prémio de Romance e Novela APE/IPLB com o seu romance de estreia, «O Último Cais» (1992), uma obra passada na Ilha da Madeira no século XIX e que através das suas personagens esboça um retrato amplo e detalhado da condição feminina nessa época de contrastes. Após esta obra inicial, Helena Marques publicou ainda mais quatro romances e uma novela de contos.

Tanto através do jornalismo como da escrita, Helena Marques deixa-nos um relevante legado, feito em exemplo e obra, em que a criatividade e a luta pela igualdade foram elementos centrais. 

À Família e Amigos enviam-se sentidas condolências.