O Ministério das Infraestruturas e da Habitação esclarece que, ao contrário do que afirma hoje o jornal Público em manchete, não há qualquer falhanço do Programa de Arrendamento Acessível. O programa está em linha com as expetativas assumidas pelo Governo aquando do seu lançamento, em julho passado.
Aliás, tal como a secretária de Estado da Habitação, Ana Pinho, tem referido sempre, o PAA é um programa de médio prazo, que não tem "efeitos imediatos" e que se espera que "entre em velocidade cruzeiro dentro de ano e meio, dois anos". A meta estimada pelo Governo desde o início é a de que ao fim deste período cerca de 20% dos contratos de arrendamento firmados sejam feitos no âmbito do PAA.
O ritmo de contratos assinados continua a aumentar de um a cada dois dias. Avança-se ainda que um quarto destes contratos tem rendas inferiores a 300 euros e cerca de metade tem rendas inferiores a 500 euros. A maioria destes contratos são em Lisboa, zona do país onde a pressão é mais evidente.