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Histórico XXII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

Comunicados

2019-11-26 às 17h28

Menos 550 mil pessoas em risco de pobreza ou exclusão social desde 2015

A percentagem de pessoas que se encontram em risco de pobreza em Portugal baixou para 17,2% em 2018, sendo o valor mais baixo de sempre e representando uma descida de 1,8 pontos percentuais desde 2015, de acordo com os dados hoje divulgados pelo INE.

Este é o quarto ano consecutivo em que esta taxa se reduz no nosso país, o que reflete a evolução económica e social dos últimos anos, baseada na devolução de rendimentos, aumento do emprego e diminuição do desemprego, na valorização dos salários e no reforço da proteção social.

Desde 2015, 550 mil pessoas saíram da situação de risco de pobreza ou exclusão social, traduzindo uma redução de 5 pontos percentuais da taxa de população em risco de pobreza ou exclusão social, de 26,6% para 21,6% em 2019.

Esta evolução é particularmente significativa porque acompanhada por um forte crescimento do valor do limiar de pobreza (+7,3% em 2018), da redução da taxa de privação material e da melhoria da participação no mercado de trabalho.

O inquérito do INE, relativo aos rendimentos de 2018, conclui que a redução do risco de pobreza foi mais expressiva entre os menores de 18 anos (de 19% em 2017 para 18,5% em 2018) e entre a população idosa (de 17,7% para 17,3%).

A taxa da intensidade da pobreza também se reduziu, passando de 24,5% em 2017 para 22,4% em 2018, o que é um indicador do aumento dos rendimentos das pessoas de mais baixos rendimentos.

A taxa de privação material passou de 16,6% em 2018 para 15,1% em 2019, tal como a taxa de privação severa, que baixou de 6% para 5,6% no mesmo período.

Este é o reflexo da estratégia que tem sido implementada de valorização real das pensões, de reforço do Complemento Solidário para Idosos, de aumento do abono de família, da redução do desemprego, bem como do aumento da cobertura de prestações de desemprego, do combate à precariedade laboral, da valorização dos salários, em particular o salário mínimo nacional, e da dinamização da contratação coletiva, medidas que têm assumido um papel fundamental na redução das desigualdades e do risco de pobreza.