O Governo autorizou a CP a recrutar 79 novos trabalhadores para a Oficina de Guifões, para dar resposta a um pico de atividade da empresa derivado ao programa de recuperação do material circulante imobilizado.
Este reforço de recursos humanos, necessário à atividade da CP, dá cumprimento ao plano estratégico para a ferrovia que visa a recuperação do nível da prestação de transporte ferroviário de passageiros. Assim, para garantir o nível de oferta a que se propõe, a empresa necessita de reforçar a mão-de-obra especializada e diversificar valências técnicas e de suporte à operação.
Reconhecendo a importância da ferrovia enquanto instrumento imprescindível de mobilidade, o Conselho de Ministros aprovou em julho (Resolução do Conselho de Ministros nº 110/2019, de 5 de julho) um plano estratégico para a ferrovia assente em duas fases: uma primeira, com vista à normalização da prestação do serviço de transporte ferroviário de passageiros e uma segunda fase destinada ao desenvolvimento e sustentabilidade da empresa no médio e longo prazo.
Desde então, foi já posto em prática um conjunto de ações:
- A assinatura, pela primeira vez, do contrato de serviço público entre o Estado e a CP que veio estabelecer, de forma objetiva, clara e transparente, um conjunto de obrigações de serviço público a que a CP está obrigada para o período de 2020 a 2030;
- A reabertura das Oficinas de Guifões com vista à recuperação de material circulante imobilizado e ao acolhimento de um centro de competências da ferrovia.
- A assinatura de dois novos acordos de empresa na CP, um para os maquinistas e outro para as categorias gerais, melhorando assim a condições dos trabalhadores e fortalecendo a paz social;
- A criação e um regime especial de aposentação sem penalizações para os maquinistas de locomotivas e comboios do sistema ferroviário que atinjam os 65 anos e, assim, se vejam impedidos de desempenhar a sua profissão (uma vez que a carta de condução de comboios caduca nessa idade).