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2018-11-06 às 13h41

Web Summit é «uma excelente oportunidade para encorajar portugueses a desenvolver negócios»

Primeiro-Ministro António Costa durante a visita aos stands no segundo dia da Web Summit, Lisboa, 6 novembro 2018 (Foto: José Sena Goulão/Lusa)
O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que a Web Summit é «uma excelente oportunidade para encorajar os portugueses a desenvolver negócios», durante uma visita aos stands no segundo dia do evento tecnológico que está a decorrer em Lisboa.
 
«Não é só um evento para trazer estrangeiros a Portugal, é também uma excelente oportunidade para motivar os portugueses a empreenderem, para encorajar todos aqueles que estão a sair das nossas universidades a desenvolverem os seus negócios e, sobretudo, para dar uma enorme montra para todo o mundo àqueles que já criaram as suas startups e que estão à procura de parceiros, de novos clientes, e de novos recursos humanos para se expandirem para o mundo», disse.
 
António Costa destacou o contributo que o Governo tem dado na ligação entre as startups portuguesas e os investidores presentes no evento tecnológico através do programa Road to Web Summit. «Este apoiámos 200 startups portuguesas para poderem estar aqui sem ter de pagar a inscrição que é bastante elevada», disse.
 
«É um programa que temos realizado ao longo das três edições. Temos vindo a aumentar o número de empresas presentes e, como podem ver, são empresas que têm produtos e serviços da maior variedade e que demonstra bem quão dinâmico está o nosso programa de startups e empreendedorismo», acrescentou.
 
O Primeiro-Ministro realçou que este tipo de contributo e a aposta na inovação são essenciais para «continuar a criar melhores empregos com melhores salários».
 
Desenvolver boa ideia à escala global

 
A Web Summit assume-se como uma montra decisiva para que as startups portuguesas se deem a conhecer e se tornem referências mundiais. «Na Web Summit há sempre um evento dedicado exclusivamente a investidores, a pessoas que andam pelo mundo inteiro a procurar boas ideias, de empresas novas onde aplicar capital e onde investir», afirmou António Costa.
 
«É isto que permite a qualquer um de nós, que tenha uma boa ideia e um bom produto que desenvolve em casa, transformá-la e desenvolvê-la à escala global», referiu, destacando que a atração de investimento permitida pela Web Summit não significa necessariamente dinheiro que tenha de vir para Portugal, mas também «investimento que ajude a internacionalizar estas empresas».
 
O Primeiro-Ministro realçou ainda que a Web Summit «é também um banco de ideias para o Estado e para a Administração Pública: Temos aberto todos os anos, através da Agência para a Modernização Administrativa, concursos para atrair inovação para a Administração Pública. No ano passado lançámos pela primeira vez um concurso para mobilizar projetos de inteligência artificial para procurar resolver problemas clássicos da Administração Pública».