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2018-01-31 às 12h08

Vontade e soluções para criar economia circular «terão de vir de nós»

O Ministro do Ambiente, Matos Fernandes, afirmou que não devemos esperar soluções chave-na-mão para a criação de uma economia circular «de Davos ou da COP», a conferência das Nações Unidas sobre alterações climáticas. 

«Para este problema – o da nossa sobrevivência enquanto espécie, porque é disso que se trata – a vontade e as soluções terão de vir de nós», acrescentou o Ministro na cerimónia de assinatura do protocolo das Agendas Regionais de Economia Circular, em Coimbra.

Foi por reconhecer que as soluções têm de vir dos consumidores, investigadores, empresas, entidades públicas «que nos lançámos a desenvolver o nosso Plano de Ação para a Economia Circular, aprovado no passado mês de dezembro».

Presentemente, só 9% da economia mundial é circular, assinalou Matos Fernandes, acrescentando que «ao contrário das tecnologias de energia renovável, esses 9% são feitos de tecnologias heterogéneas, de esforços dispersos, geralmente desconhecidos ou limitados ao ciclo reverso de menor valor económico: a reciclagem». 

Mudança nas cadeias de valor 

«Se queremos uma mudança sistémica, temos de a saber provocar e acelerar – nas cadeias de valor das atividades económicas, e nas regiões junto das comunidades», disse. 

«As Agendas Regionais para a Economia Circular são a "provocação" que consolida esse esforço, que lhe dará robustez, e que o irá comunicar, porque sabemos que ele existe e queremos aprender com ele e multiplicá-lo», acrescentou o Ministro.

As agendas devem «"agarrar", desde já, os bons exemplos de Economia Circular e os campeões desta transição em cada região», deque deu vários exemplos, sublinhando que «não temos 30 anos para que a Economia Circular seja compreendida como necessária: não podemos perder mais tempo».