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2018-10-22 às 19h49

Trabalho da GNR e do SEF é reconhecido pelas autoridades gregas

Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, com militares da unidade de controlo costeiro da GNR na ilha de Samos, Grécia, 22 outubro 2018
O Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, afirmou que o trabalho da Guarda Nacional Republicana e do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras na vigilância das fronteiras da União Europeia tem o reconhecimento das autoridades gregas locais e portuguesas.

Na ilha de Samos, na Grécia, Eduardo Cabrita acompanhou a ação dos militares da GNR e dos inspetores do SEF baseados no porto de Pithagorios, que trabalham no âmbito das missões da agência europeia de vigilância e proteção das fonteiras.

O Ministro referiu que o empenhamento português se insere «naquilo que é a responsabilidade europeia de salvaguarda das fronteiras comuns», afirmando também «o melhor dos valores humanistas de Portugal».

Destacamento da GNR

O destacamento da GNR para a operação designada de Poseidon é composto por 60 militares e tem a missão de diariamente, no período da noite, patrulhar a fronteira marítima com a Turquia, para detetar e prevenir a travessia marítima de migrantes, acompanhar ou resgatar os que necessitem de auxílio.

A Unidade de Controlo Costeiro da GNR, a que pertencem os militares em Samos tem uma segunda Força destacada na ilha de Kastellorizo, no extremo sudeste da Grécia.

O destacamento inclui também uma força equipada com uma viatura e duas camaras térmicas de visão noturna, para detetar as embarcações de migrantes provenientes da costa turca.

Só em 2018, a GNR auxiliou mais de 2500 pessoas. Nas ações de patrulhamento marítimo foram resgatadas 372 migrantes e, nos patrulhamentos terrestres na Grécia, Bulgária e Espanha, intercetados 2262.

Presença do SEF

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, por sua vez, está envolvido nas operações relacionadas com a crise humanitária no Mar Mediterrâneo e no Mar Egeu, tendo destacado inspetores para apoiar as autoridades locais no controlo e na vigilância das suas fronteiras marítimas.

O trabalho destes inspetores consiste na identificação de vítimas de tráfico de pessoas, de pessoas que necessitam de proteção internacional e no registo de migrantes. 

O SEF participa também em missões de rastreio de situações de auxílio à imigração ilegal e de deteção de redes de crime organizado, com relevo para as que se dedicam a explorar imigração ilegal e o tráfico de seres humanos, bem como a fraude documental.

Nos últimos anos, o SEF envolveu 659 peritos em operações conjuntas da Frontex. Para o ano de 2018, está prevista a participação de 56 funcionários do SEF em 13 operações conjuntas.

O Ministro da Administração Interna referiu ainda que Portugal vai reavaliar a presença na Frontex para o próximo ano, acrescentando que serão definidos os meios a colocar nestas missões em 2019.