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2018-04-30 às 15h27

Taxa de desemprego cai para níveis de 2004

Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José António Vieira da Silva (DR)
«O número de pessoas desempregadas baixou os 400 mil pela primeira vez em quase 14 anos, o que é um resultado muito importante», afirmou o Ministro do Trabalho Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, numa declaração sobre os dados do Instituto Nacional de Estatística. Aliás, «não há muito tempo estávamos a baixar dos 10% de desemprego», recordou.

O Ministro sublinhou que «mais do que a diminuição do número de desempregados, importa referir que aquilo que é mais importante, é que o emprego continua a crescer mais do que a diminuição do desemprego».

O INE divulgou os dados revistos do desemprego de fevereiro, que foi de 7,6%, o valor mais baixo desde abril de 2004, menos 2,3 pontos percentuais face ao mesmo mês de 2017. 

Estimou ainda para março nova descida para 7,4%, o que representa uma população desempregada de março foi de 381,2 mil pessoas, que diminuiu 3,5% (13,9 mil) em relação a fevereiro, 7,3% (30,2 mil) face a três meses antes (dezembro de 2017) e 24,0% (120,5 mil) face ao mês homólogo.

Vieira da Silva disse que «esta é uma evolução que, a todos os títulos, qualquer que seja a dimensão analisada, revela um dinamismo muito positivo do mercado de trabalho».

Aliás, estes dados reforçam «uma tendência que se tem acentuando e, de facto, Portugal tem hoje uma taxa de desemprego que já se situa bem próxima da União Europeia e claramente abaixo da média da zona euro», o que «acontece pela primeira vez desde há muito tempo».

Criação de emprego

No que toca à criação de emprego, o Ministro disse que o mercado de trabalho «continua a ampliar-se, o que quer dizer que a economia está a criar novas possibilidades e novas oportunidades para jovens e pessoas adultas entrarem no mercado de trabalho».

Vieira da Silva sublinhou que, «tendo em atenção a previsão para o mês de março, atingiremos um valor superior a 300 mil postos de trabalho líquidos criados nesta legislatura», através de um «crescimento económico rico em emprego».