O Secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello, enalteceu o elevado «empenho, esforço, profissionalismo e brio» dos militares que regressaram da Lituânia, onde cumpriram as missões do Baltic Air Policing 18 e das Assurance Measures, durante quatro e dois meses respetivamente.
«O País está-vos reconhecido. Sabemos bem que com uma prontidão permanente e um treino técnico-militar bastante exigente e personalizado, as Forças Armadas Portuguesas e, neste caso, a Força Aérea, operam em cenários muito diversificados e complexos», frisou o Secretário de Estado.
Destacando o facto de Portugal ter comandado, ultimamente, o Bloco 47 – a força composta por militares portugueses, espanhóis e franceses, responsável pela Baltic Air Policing – Marcos Perestrello relembrou que, subjacente aos resultados atingidos, está «uma Força Aérea que tem uma exigência em termos de equipamentos, logísticos, cadeia de comando e organização».
O Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, Almirante Silva Ribeiro, por sua vez, manifestou o seu orgulho pelo desempenho dos militares da Força Aérea Portuguesa que «ao longo dos últimos 14 anos, têm contribuído para a segurança da região de uma forma objetiva» e com sucesso reconhecido pela NATO.
Durante quatro meses, foram contabilizadas, no âmbito da Baltic Air Policing 18, 300 horas de voo e 24 missões reais, tendo sido identificadas 38 aeronaves. Nesta missão estiveram envolvidos 84 militares e quatro F16.
Portugal contribuiu para a missão das Assurance Measures com 30 militares e uma aeronave P3C, da esquadra 601 – Lobos. Em dois meses, esta Força Nacional Destacada cumpriu 112 horas de voo e percorreu 9 milhões de km2, o equivalente a 90 % da área do continente europeu.