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2018-07-17 às 17h34

Resultados do ataque aos incêndios rurais mostram «robustez dos meios no terreno»

O Secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, afirmou que os bons resultados verificados no ataque aos incêndios, até agora, mostram «a robustez dos meios presentes no terreno, nomeadamente no ataque inicial».

Numa conferência de imprensa da Autoridade Nacional de Proteção Civil, em Oeiras, o Secretário de Estado realçou que dos «6035 incêndios ocorridos este ano, apenas dois passaram da fase inicial para uma fase mais ampliada».

José Artur Neves referiu que este ano existe «mais conhecimento e reforço de meios, nomeadamente terrestres e aéreos».

Os dados divulgados pela Autoridade Nacional de Proteção Civil revelam que 2018 registou até agora menos 25% de incêndios rurais e menos 76% de área ardida relativamente à média dos últimos dez anos em período homólogo.

Entre 1 de janeiro e 15 de julho registaram 6035 incêndios, menos 2624 do que no mesmo período de 2017, significando ainda o quarto valor mais baixo desde 2008. Em termos de hectares ardidos, o valor de 5327 é também o quarto valor mais baixo desde 2008, registando também uma grande queda em relação a 2017 (74895 hectares).

O Comandante Operacional Nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil, Duarte Costa, afirmou que estes resultados são o reflexo do trabalho no âmbito da proteção civil mas também o reflexo a nível municipal do trabalho que foi organizado «pela limpeza dos terrenos e de todos os meios que estão disponíveis para as populações».

Meios disponíveis para combater incêndios

Este ano, as fases de combate a incêndios foram substituídas por níveis de prontidão, passando o dispositivo a ser permanente ao longo do ano e reforçado entre 15 de maio e 31 de outubro.

O maior reforço de meios acontece nos meses de junho e outubro, quando se registaram os maiores incêndios de 2017, mas continua a ser entre julho e setembro, conhecida pela fase mais crítica de incêndios, o período que mobiliza o maior dispositivo.

Entre julho e setembro, estão operacionais 10767 elementos e 2463 veículos dos vários agentes presentes no terreno e 55 meios aéreos.

Em relação a 2017, o dispositivo de combate a incêndios mobiliza mais 1027 operacionais, 398 viaturas e sete aparelhos.