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2019-04-26 às 21h48

Receita da Segurança Social aumenta 8,3% no primeiro trimestre

«A Segurança Social apresentou no final do mês de março uma receita efetiva de 7.223,8 milhões de euros, uma despesa efetiva de 5.964,2 milhões de euros e um saldo global de 1.259,6 milhões de euros, traduzindo uma variação homóloga de 8,3%, 4,8% e 28,7% respetivamente», referiu o gabinete do Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José António Vieira da Silva, em comunicado.

Os dados da execução orçamental mostram um aumento da receita efetiva do subsetor da Segurança Social em 555,9 milhões de euros até ao mês de março, permitindo acomodar o aumento da despesa efetiva, que foi de 275,3 milhões de euros, e reforçar o saldo global em 280,6 milhões de euros face homólogo.

Esta evolução de receita decorre do aumento das contribuições e quotizações e simboliza um crescimento de 8,3% (330,7 milhões de euros) pelo segundo mês consecutivo.

Os resultados agora apresentados dão respaldo à dinâmica de criação de emprego e valorização dos salários que tem sido promovida pelo XXI Governo e cujas demonstração é visível na evolução favorável das estatísticas do mercado de trabalho.

Concorreram ainda para o acréscimo da receita os aumentos das transferências correntes da União Europeia em 52,5 milhões de euros (mais 18,2 % do que no período homólogo), das transferências correntes da Administração Central em mais 146,9 milhões de euros (mais 7,1% em termos homólogos) e dos rendimentos de aplicações financeiras em 21,8 milhões de euros (ou seja, mais 15,1% do que em igual mês de 2018).

No que à despesa efetiva concerne, a subida foi gerada, essencialmente, pelos efeitos conjugados dos aumentos da despesa com pensões e complementos, decorrentes das atualizações regular e extraordinária de janeiro de 2019, da prestação social para a inclusão, das prestações de parentalidade, do abono de família, do subsídio por doença e da despesa em ação social.

Importa de novo frisar que a este nível a contínua redução das despesas com prestações de desemprego, tendo-se registado uma diminuição de 17,1 milhões de euros, ou seja, -5,1% face ao mês de março de 2018, correspondendo a menos 11.080 beneficiários.