O Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel João de Freitas, afirmou que a primeira fase do Plano Nacional de Fogo Controlado teve um total de 24 candidaturas que contemplam 6500 hectares.
«É a primeira vez que o País tem um Plano Nacional de Fogo Controlado», referiu o Secretário de Estado na sequência de uma ação de fogo controlado na serra de Montemuro, numa iniciativa da Câmara Municipal de Lamego.
A abertura de candidaturas para a primeira fase do plano insere-se «num programa de gestão de combustível nas faixas primárias» que contempla cerca de 3600 quilómetros de faixas primárias, onde serão utilizados vários instrumentos, desde o fogo controlado ao uso de máquinas, passando pela utilização de cabra sapadoras.
Miguel João de Freitas destacou o «trabalho integrado para fazer estas grandes faixas de proteção da defesa da floresta contra incêndios» e realçou o objetivo de se formar mais pessoas no âmbito do fogo controlado: «Temos poucos técnicos credenciados e, portanto, temos de fazer também um esforço de formação ao nível dos técnicos para poderem acompanhar esta ação».
O Secretário de Estado sublinhou que o fogo controlado permitirá às áreas terem um pastoreio mais fácil, evitando ainda outras ações de queimadas descontroladas, que é outro dos objetivos deste programa. Antes do final do ano, será feito um anúncio para a segunda fase do Plano Nacional de Fogo Controlado.