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2018-05-24 às 23h44

Portugal vai ter pela primeira vez meios aéreos de combate aos fogos todo o ano

Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, cumprimenta agentes das forças de segurança após apresentação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais para o Algarve, Portimão, 24 maio 2018
Os meios aéreos definidos pelo Governo para combater os fogos florestais estão assegurados, após o Tribunal de Contas ter dado o visto para a contratação de mais 12 aeronaves, disse o Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, numa declaração à margem da apresentação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais para o Algarve, em Portimão.

«Estão contratados 50 meios aéreos, o que tínhamos definido como o dispositivo de meios aéreos», disse o Ministro acrescentando que, a partir de agora, o País disporá de «uma resposta, quer em helicópteros, quer em aviões, ao longo de todo o ano».

Todavia, a contratação dos meios aéreos «é apenas uma parte visível do esforço de todos, porque o dispositivo ultrapassará este ano, e pela primeira vez, na sua fase máxima, mais de 10 mil elementos».

Dispositivo com mais de 10 mil elementos

«São cerca de mil elementos a mais do que no ano passado», disse Eduardo Cabrita, recordando que o contingente do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro da Guarda Nacional Republicana «foi reforçado, estendendo a sua ação a todo o território do continente e da região autónoma da Madeira».

Existem também mais de 250 equipas de bombeiros profissionais que cobrem todos os concelhos onde foram identificadas freguesias de risco, número que «irá mais além até ao final do ano, num projeto em articulação com a Liga dos Bombeiros Portugueses».

«Teremos até ao final do ano, mais de 1 500 bombeiros com estatuto profissional apoiados pela Autoridade Nacional de Proteção Civil», disse.

Neste momento, depois da fase de prevenção com limpeza do mato, as ações estão centradas na autoproteção, isto é, na informação de prevenção de comportamentos de risco.

O Ministro disse que «há centenas de freguesias que assumiram já o seu trabalho» desta fase, mas «temos aqui um grande esforço». «De certeza que vamos ter incêndios florestais, mas é necessário estar preocupado e preparado e penso que os portugueses estão todos mobilizados para este esforço», concluiu.