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2018-06-04 às 11h19

Portugal pode ser «segunda casa» para empresas americanas no mercado europeu

Primeiro-Ministro António Costa na abertura da conferência «Estados Unidos e Portugal: uma parceria para a prosperidade», Lisboa, 4 junho 2018
O Primeiro-Ministro António Costa convidou os empresários norte-americanos com investimentos no Reino Unido a escolherem Portugal para manterem presença no mercado da União Europeia, após o Brexit, na abertura da conferência «Estados Unidos e Portugal: uma parceria para a prosperidade», em Lisboa.

O Primeiro-Ministro referiu que Portugal passará a ser o País da União Europeia geograficamente mais próximo dos EUA após a saída do Reino Unido da UE. António Costa vai visitar o país no âmbito do Mês de Portugal nos EUA, entre 10 e 16 de junho.

O programa do Mês de Portugal nos EUA inclui iniciativas junto da comunidade portuguesa e de promoção de Portugal em 60 cidades de 12 Estados.

António Costa disse que embora «muitas empresas norte-americanas, a exemplo de muitas outras exteriores à União Europeia, desejem continuar no Reino Unido» após ao Brexit, não desejam, contudo, sair do mercado europeu.

Uma segunda casa

«Não desejando sair da União Europeia, essas empresas necessitam de encontrar uma segunda casa que lhe permita manter a sua presença na União Europeia. A todos esses [empresários] quero dizer que Portugal oferece dois em um: A possibilidade de continuarem no Reino Unido; e a possibilidade não saírem da União Europeia ao investirem em Portugal», sublinhou.

O Primeiro-Ministro disse também que o porto de Sines pode ser uma porta de entrada para o gás natural liquefeito norte-americano na União Europeia, constituindo um importante fator de segurança energética para a Europa.

«Temos todas as condições para desempenhar esse papel de estreitamento de relações no mundo transatlântico - e essa cooperação vai seguramente reforçar-se com o Brexit», disse António Costa.

O Primeiro-Ministro afirmou «neste momento em que nem tudo corre da melhor maneira» entre os Estados Unidos e alguns dos seus amigos e aliados – devido à imposição de tarifas alfandegárias às importações de aço e alumínio da União Europeia, México e Canadá – «é também importante que a longa amizade» entre Portugal e Estados Unidos «seja animada por boas notícias de cooperação e de estreitamente de relações».