Saltar para conteúdo
Histórico XXI Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

Notícias

2018-11-22 às 10h54

Portugal entra no grupo dos países mais avançados de governo digital

Ministra da Presidência e Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, após entrada de Portugal no D9, Jerusalém, 22 novembro 2018
A assinatura da carta de princípios - que marca a entrada formal no D9 - decorreu em Jerusalém e contou com a presença da Ministra da Presidência e Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques.

Em declarações à agência de notícias Lusa, a Ministra referiu que esta adesão de Portugal ao D9, o «grupo de países de boas práticas de governo eletrónico», consiste numa espécie de «G7 para o governo digital».

«Portugal foi admitido sob proposta da Nova Zelândia e Estónia» e a candidatura foi «exigente», afirmou Maria Manuel Leitão Marques, acrescentando que o México também entrou no grupo.

A Ministra disse que a identificação eletrónica da chave móvel digital ou Cartão do Cidadão, a interoperabilidade e os projetos recentes de inteligência artificial na Administração Pública serão algumas boas práticas que poderão ser agora partilhadas.

Criado em Londres em 2014, pelo Reino Unido, Estónia, Israel, Nova Zelândia e Coreia do Sul, este grupo teve inicialmente a designação de D5 (pelo número de membros), alargando-se para D7 em 2017, com a entrada do Uruguai e Canadá.

Nesse mesmo ano, a Nova Zelândia propôs a entrada de Portugal, candidatura que contou com o apoio da Estónia, tendo Lisboa sido aceite por unanimidade por todos os Estados que compõem o grupo.
 
«Este é um grupo de países com boas práticas de diferentes continentes» e a entrada de Portugal «é o reconhecimento internacional» do trabalho que tem sido feito em matéria de governo eletrónico, afirmou Maria Manuel Leitão Marques, acrescentando que este é um grupo «com contextos regulatórios diferentes, com preocupação comum de promover a inclusão, de não deixar ninguém para trás.»

A Ministra disse ainda que o D9 «reflete a diversidade» de várias experiências em vários continentes pelo que considera ser positiva a entrada de Portugal.