«Portugal é um belíssimo exemplo de como uma economia se pode encaminhar para menos emissões de gases com efeito de estufa», afirmou o Ministro do Ambiente e Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, em declarações à agência Lusa.
O Ministro acrescentou: «Aos governantes pede-se mais que responsabilidade: Tem que ser ambição, como atingir a neutralidade carbónica em 2050 e reduzir em 50% as emissões de gases de estufa até 2030».
No próximo dia 24 de maio os estudantes portugueses vão aderir a um protesto mundial a propósito da defesa do ambiente: «Trata-se de uma luta de uma geração que a faz por uma causa que não é só das gerações futuras, mas também da geração presente», disse João Pedro Matos Fernandes.
A greve climática estudantil vai realizar-se em pelo menos 111 países, entre os quais Portugal, onde o número de localidades tem vindo a aumentar, ultrapassando já 30 cidades.
Esta é já a segunda manifestação global em 2019, depois de - a 15 de março - cerca de 20 mil estudantes terem aderido ao protesto em Portugal, e que juntou 1,6 milhões jovens em todo o mundo.
«A defesa do ambiente é a mais importante das causas pelas quais as pessoas se podem manifestar», afirmou o Ministro então, quando acrescentou que é com satisfação que vê a motivação dos jovens para lutar pela redução das emissões de dióxido de carbono.