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2018-09-05 às 9h56

Portugal e Brasil assinam memorando para iniciativas culturais conjuntas até 2022

Ministros da Cultura de Portugal, Castro Mendes, e do Brasil, Sérgio Sá Leitão, na assinatura do memonrando de entedimento, Rio de Janeiro, 4 setembro 2018
Ministros da Cultura de Cabo Verde, Abraão Vicente, do Brasil, Sá Leitão, e de Portugal, Castro Mendes, entregam Prémio Camões a Germano Almeida, Rio de Janeiro, 4 setembro 2018
Os Ministros da Cultura de Portugal e do Brasil assinaram um memorando de entendimento para as comemorações dos 200 anos da aclamação de D. João VI como Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, do nascimento de D. Maria da Glória e da independência do Brasil.

«Temos a ideia de realizar algumas iniciativas conjuntas em cada ano», até 2022, disse o Ministro português da Cultura, Castro Neves, após a assinatura, que decorreu no Rio de Janeiro, no dia 4 de setembro.

Em 2022 comemoram-se 200 anos do grito do Ipiranga, como ficou conhecida a declaração de independência do Infante D. Pedro.

Para 2018 «já planeamos e programamos uma exposição que será no Rio de Janeiro, no Museu Histórico Nacional» sobre D. João VI. 

Portugal empresta «várias obras das nossas coleções, vários retratos de D. João VI, e a ideia é, através dos seus retratos, refletir sobre a evolução política deste monarca», acrescentou o Ministro português.

Em 2019 haverá uma exposição para celebrar o centenário do nascimento de D.ª Maria da Glória, princesa do Brasil, filha do Imperador do Brasil D. Pedro I e mais tarde Rainha de Portugal» com o nome de D.ª Maria II.

O Ministro da Cultura do Brasil, Sérgio Sá Leitão, afirmou que foi assinado «um termo relacionado com duas exposições» «relacionadas com o nosso passado histórico comum». 

Prémio Camões

Os Ministros português, brasileiro, e cabo-verdiano, Abraão Vicente, estiverem presentes na entrega do Prémio Camões ao escritor cabo-verdiano Germano Almeida.

O Ministro Castro Mendes afirmou ser «uma grande alegria que este prémio tenha sido concedido a um escritor cabo-verdiano, por Cabo-Verde ser um país muito importante no mundo dos países de língua portuguesa mas, sobretudo, porque ele é um grande escritor».

O Ministro da Cultura de Cabo Verde, Abraão Vicente, destacou a felicidade que este prémio trouxe ao país: «apesar de sermos um país tão pequeno, conseguimos causar impacto através da nossa história e o Germano, de certa forma, homenageia a nossa humildade e simplicidade, mas de uma forma muito (...) humana». 

O Ministro da pasta da Cultura do Brasil, Sérgio Sá Leitão, sublinhou a «produção (literária) significativa e relevante» do vencedor do Prémio Camões: «acho que ele elevou a língua portuguesa na sua criação e nos elevou como leitores».