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2018-10-03 às 17h28

Portugal e Argélia reforçam cooperação com assinatura de 13 acordos

Primeiro-Ministro António Costa e Primeiro-Ministro da Argélia, Ahmed Ouyahia, na conferência de imprensa da quinta Cimeira Luso-Argelina, Lisboa, 3 outubro 2018 (Foto: Inácio Rosa/Lusa)
O Primeiro-Ministro António Costa sublinhou que Portugal e Argélia estão num «bom momento» para relançar a cooperação económica, destacando a assinatura de 13 acordos em domínios como a formação profissional, a energia, o turismo, os transportes aéreos, a saúde e a promoção do ensino do português no sistema de educação argelino.

Em Lisboa, no final da quinta Cimeira Luso-Argelina, António Costa destacou a importância deste momento na relação entre os dois países numa conferência de imprensa ao lado do Primeiro-Ministro da Argélia, Ahmed Ouyahia.

«Portugal ultrapassou a crise económica em que vivia e a Argélia recupera das dificuldades resultantes da baixa do preço do petróleo, que introduziu desaceleração na sua própria ação económica. Por isso, este é o bom momento de unirmos esforços e de reforçarmos a confiança no quadro de relacionamento económica entre as nossas empresas e a Argélia», disse.

António Costa referiu ainda o facto de as câmaras do comércio dos dois países assinarem a constituição de um conselho empresarial, e de municípios portugueses assinarem acordos de geminação com autarquias argelinas.

Sintonia nas relações entre África e União Europeia

O Primeiro-Ministro António Costa destacou também a visão comum que Portugal e Argélia têm no que respeita às relações entre África e União Europeia e sobre a «estabilização de toda a zona do Magrebe e do Sahel».

«Trabalhamos em conjunto na luta internacional contra o terrorismo, que é uma ameaça internacional global que requer cada vez mais um trabalho de grande proximidade - um assunto no qual a Argélia tem muito a ensinar na prevenção da radicalização», afirmou.

O Primeiro-Ministro manifestou ainda a possibilidade de, no âmbito dos 13 acordos assinados, o ensino do português ao nível universitário se poder estender às escolas secundárias, num trabalho que poderá «ter continuidade na Argélia», na próxima cimeira entre os dois países.