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«Dou
uma nota muito positiva ao esforço que foi desenvolvido por todas as entidades
envolvidas, pela capacidade operacional demonstrada e pela capacidade de
coordenação», afirmou o Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita,
sublinhando «a necessidade de melhorarmos os mecanismos de coordenação»,
considerados «um elemento decisivo».
Estas
declarações foram feitas após o simulacro de um incidente tático-policial
levado a cabo pelos grupos de operações especiais da GNR e da PSP, que culminou
com cinco detenções e a libertação de dezenas de reféns, na estação ferroviária
de Coina, em Setúbal.
«É
fundamental que Portugal, que é considerado um dos países mais seguros do
mundo, continue a sê-lo. E, para isso, não podemos deixar de nos preparar para
as eventualidades, beneficiando da experiência daqueles que já as sofreram, mas
também partilhando a nossa experiência, que é muito válida e reconhecida no quadro
internacional», disse também o Ministro.
Eduardo
Cabrita lembrou ainda que este exercício de segurança na área ferroviária, que
se insere na participação portuguesa na rede europeia de segurança ferroviária
(Railpol), foi promovido pela GNR sob a coordenação da secretária-geral do
Sistema de Segurança Interna, e envolveu «uma ampla cooperação de estruturas, das
forças e serviços de segurança, Forças Armadas, estruturas de saúde, os três
centros hospitalares da península de Setúbal, as estruturas de proteção civil
municipal do Barreiro e do Seixal, e bombeiros».
«Relativamente
a todo este tipo de operações, é fundamental que Portugal esteja bem preparado
para aprender com aquilo que é a experiência internacional, mas também
partilhar experiências e provar que está preparado, treinando, nestas
circunstâncias tão próximas da realidade quanto possível, todos os agentes das
forças de segurança e proteção civil, para que, se alguma vez formos
confrontados com uma situação real, todos saibam aquilo que têm de fazer»,
referiu o Ministro.
Eduardo
Cabrita sublinhou a participação dos serviços de segurança ferroviária dos
Estados Unidos, que se deslocaram a Portugal com o objetivo de acompanhar este
exercício.
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