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2017-11-16 às 14h21

Portugal deve empenhar-se em continuar a ser um dos países mais seguros do mundo

Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, no simulacro de um incidente tático-policial concretizado pela GNR e PSP na estação ferroviária de Coina, Setúbal, 16 novembro 2017 (Foto: Mário Cruz/Lusa)
Simulacro de um incidente tático-policial levado a cabo pelos grupos de operações especiais da GNR e da PSP na estação ferroviária de Coina, Setúbal, 16 novembro 2017

«Dou uma nota muito positiva ao esforço que foi desenvolvido por todas as entidades envolvidas, pela capacidade operacional demonstrada e pela capacidade de coordenação», afirmou o Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, sublinhando «a necessidade de melhorarmos os mecanismos de coordenação», considerados «um elemento decisivo».

Estas declarações foram feitas após o simulacro de um incidente tático-policial levado a cabo pelos grupos de operações especiais da GNR e da PSP, que culminou com cinco detenções e a libertação de dezenas de reféns, na estação ferroviária de Coina, em Setúbal.

«É fundamental que Portugal, que é considerado um dos países mais seguros do mundo, continue a sê-lo. E, para isso, não podemos deixar de nos preparar para as eventualidades, beneficiando da experiência daqueles que já as sofreram, mas também partilhando a nossa experiência, que é muito válida e reconhecida no quadro internacional», disse também o Ministro.

Eduardo Cabrita lembrou ainda que este exercício de segurança na área ferroviária, que se insere na participação portuguesa na rede europeia de segurança ferroviária (Railpol), foi promovido pela GNR sob a coordenação da secretária-geral do Sistema de Segurança Interna, e envolveu «uma ampla cooperação de estruturas, das forças e serviços de segurança, Forças Armadas, estruturas de saúde, os três centros hospitalares da península de Setúbal, as estruturas de proteção civil municipal do Barreiro e do Seixal, e bombeiros».

«Relativamente a todo este tipo de operações, é fundamental que Portugal esteja bem preparado para aprender com aquilo que é a experiência internacional, mas também partilhar experiências e provar que está preparado, treinando, nestas circunstâncias tão próximas da realidade quanto possível, todos os agentes das forças de segurança e proteção civil, para que, se alguma vez formos confrontados com uma situação real, todos saibam aquilo que têm de fazer», referiu o Ministro.

Eduardo Cabrita sublinhou a participação dos serviços de segurança ferroviária dos Estados Unidos, que se deslocaram a Portugal com o objetivo de acompanhar este exercício.