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2018-09-10 às 13h55

Objetivo mais importante é que as empresas criem mais empregos qualificados

Primeiro-Ministro António Costa inaugura investimento da empresa farmacêutica Janssen, Oeiras, 10 setembro 2018 (Foto. Paulo Vaz Henriques)
O Primeiro-Ministro António Costa inaugurou o investimento de 5,5 milhões de euros nas novas instalações e unidade de ensaios clínicos da empresa farmacêutica Janssen, uma empresa do grupo Johnson & Johnson, em Oeiras.

A empresa está presente em Portugal desde a década de 1960, mas apenas como distribuidora, tendo agora feito um investimento em investigação, o que mostra a confiança do grupo em Portugal. 

O Primeiro-Ministro destacou a coincidência entre esta «mudança de paradigma» da empresa e a política do Governo de fazer Portugal investir persistentemente na criação de trabalho qualificado para os jovens que saem das universidades.

Acompanhado pelo Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, e pelo Secretário de Estado para a Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, António Costa referiu que esta semana «cerca de 44 mil jovens estão a concretizar o sonho de entrarem no Ensino Superior». 

Empregos qualificados para universitários

«Esta é a primeira geração nascida após 2000 e 52% destas crianças nascidas nesse ano estão agora a entrar para o Ensino Superior - algo que era inimaginável quando eu próprio tive o privilégio de entrar na universidade», disse.

O objetivo mais importante do País é «atrair novas empresas ou por as empresas já instaladas em Portugal criarem mais empregos qualificados para essa geração que nasceu em 2000».

O Primeiro-Ministro afirmou também que «é bom saber que na Johnson & Johnson mais de 90% do pessoal já tem formação superior, o que significa que há espaço em Portugal para o emprego qualificado». 

António Costa acrescentou que «é essencial que não hesitemos em relação ao prioritário: investir na educação, na ciência, na inovação e na capacidade de atrair empresas, gerando produtos e serviços com maior valor acrescentado».

«Se, por impaciência, voltarmos a hesitar, achando que mais vale metermo-nos por um atalho para sermos uma economia que compete através de salários baixos, então, cairemos naquele ditado popular, segundo o qual quem se mete em atalhos, mete-se em trabalhos», disse.

«O caminho não está para atalhos. Está para prosseguirmos com solidez, determinação e persistência o caminho da aposta no emprego qualificado», sublinhou.