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2017-10-27 às 19h54

Novo modelo de prevenção e combate aos incêndios florestais deve unir conhecimento técnico académico à prática dos bombeiros

Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, na abertura do 43.º Congresso dos Bombeiros Portugueses, Fafe, 27 outubro 2017 (Foto: Hugo Delgado/Lusa)

O Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, abriu o 43.º Congresso Nacional dos Bombeiros Portugueses, em Fafe, onde afirmou que «é necessária uma mobilização do melhor do conhecimento, da experiência operacional e da capacidade de unir».

Isto para «que se construa um novo tempo, em que a prevenção seja uma atividade permanente que mobilize todos os portugueses», acrescentou Eduardo Cabrita.

O Ministro disse ainda que há que valorizar, na reforma estrutural do modelo de prevenção e combate aos incêndios florestais, «o conhecimento teórico [da comissão técnica independente], e o conhecimento no terreno que aqui está reunido», dos bombeiros.

Bombeiros são «peça fundamental» desta reforma

«A comissão técnica independente concluiu os seus trabalhos, é tempo de arregaçar as mangas e passarmos à prática», disse o Ministro, frisando o compromisso do Governo:  «Os bombeiros são peça fundamental deste desafio e, naturalmente, serão participantes ativos num desafio que nos mobilizará a todos».

Sublinhando que há que valorizar o facto de, pela primeira vez, se ter dado às questões da proteção civil «uma centralidade que jamais existiu a esta nossa temática», Eduardo Cabrita disse que o Governo «não se exime de responsabilidades nesta matéria [dos incêndios florestais] e de assumir plenas responsabilidade na definição dos caminhos do futuro».

«Os bombeiros são o centro da resposta a este desafio», reafirmou o Ministro, realçando que «ninguém compreenderá que nos possamos dividir em cima da dimensão de tragédia que Portugal viveu». «Estou certo que os bombeiros são parte essencial deste futuro», concluiu.