«O novo Hospital Central do Alentejo trará importantes benefícios à população que serve, ao nível da modernização e da qualidade de prestação de cuidados de saúde», disse a Ministra da Saúde, Marta Temido, na apresentação do projeto de financiamento deste hospital, em Évora, que foi presidida pelo Primeiro-Ministro António Costa.
A Ministra afirmou que este «é amplo o consenso em torno da necessidade de investimento nesta região», pois «o Alentejo dispõe apenas de um hospital central, o Hospital do Espírito Santo de Évora, cuja capacidade de resposta precisa inevitavelmente de reforço».
Marta Temido recordou que «o projeto deste novo hospital (…) está concluído e aprovado desde 2012», mas não pode ser construído devido à crise financeira. Agora, contudo, o Governo retomou os trabalhos de preparação, «incluindo a atualização técnica do projeto do novo Hospital, com vista a garantir todos os procedimentos necessários para o lançamento do concurso público internacional a muito breve trecho».
O Conselho de Ministros de 10 de janeiro aprovou «uma resolução que reafirma o caráter prioritário da construção do Hospital Central do Alentejo, em Évora, estabelecendo-o como projeto estruturante de investimento público, e consagra a afetação ao mesmo de 40 milhões de euros de financiamento europeu, através do Programa Operacional do Alentejo».
Expandir o SNS
A Ministra disse também que «o Governo considera absolutamente imprescindível continuar a investir na expansão e melhoria das infraestruturas do Serviço Nacional de Saúde, que só cumprirá os seus desígnios de universalidade e centralidade no doente se servir todos os cidadãos, em particular, nos territórios de baixa densidade».
«Deste 2015 temos conseguido recuperar o investimento no SNS a uma taxa nunca inferior a 15% ao ano, sendo que em 2018 o crescimento do mesmo foi na ordem dos 22%», e «para 2019, está estimada uma verba, adicional à do investimento neste Novo Hospital, de 50M€ de financiamento comunitário, resultante da reprogramação do Portugal 2020, que permitirá o cofinanciamento de investimentos na saúde na ordem dos 71M€».
Marta Temido referiu que estas verbas vão permitir:
- «alavancar construção ou remodelação de 49 unidades de saúde nos cuidados de saúde primários, 30 das quais em parceria com os Municípios»;
- beneficiar e ampliar «um conjunto de serviços hospitalares como urgências, bloco de partos, unidade de paliativos, serviços de psiquiatria e consulta externa»;
- «e adquirir diversos equipamentos de tratamento e diagnóstico para o SNS».