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2018-01-24 às 10h28

Ministro da Economia sublinha competitividade de Portugal em custos de operação

Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral
O Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, afirmou que os investidores internacionais têm atualmente mais e melhor acesso a informação financeira e económica do País, sendo Portugal muito competitivo em termos de custos operacionais.

«Estamos aqui para ajudar a colocar Portugal no mapa, transmitindo uma atitude aberta ao investimento, ao comércio e a todos os que pretendem viver no País», afirmou o Ministro, em declarações à agência Lusa no segundo dia do Fórum Económico Mundial, em Davos, na Suíça.

Manuel Caldeira Cabral acrescentou que Portugal «já não é encarado como país surpresa na economia» e que «os principais investidores internacionais possuem agora um conhecimento mais aprofundado sobre o País», negando que a carga fiscal existente seja um fator penalizador, em termos de competitividade externa.

«Quando os investidores têm de escolher entre Portugal e outras localizações, encontram um país com condições de operação muito interessantes e muito competitivo, que não fica atrás de outros em nada», sublinhou o Ministro.

Fatores de atratividade para o investimento

«Os investidores referem-se a Portugal como um país que tem infraestruturas ao nível do melhor que há na Europa, com jovens muito qualificados e com custos de operação mais baixos do que na maior parte das capitais europeias», afirmou ainda Manuel Caldeira Cabral, questionado sobre a frequência com que se depara com críticas à instabilidade fiscal no País.

O Ministro acrescentou mesmo que «muitos investidores internacionais encaram Portugal como um país europeu com custos em muitos aspetos mais baixos do que na Europa, seja de espaços para escritórios ou de custos de contexto de funcionamento».

«Houve também uma evolução muito apreciada quanto à simplificação e desburocratização», realçou Manuel Caldeira Cabral. 

Face ao ano passado, o Ministro afirmou: «Nestes contactos com investidores, achei muito interessante que - em 2017 - havia um interesse geral sobre a evolução do País. Mas, neste momento, já estão informados sobre questões muito concretas. Já estão a pensar em locais para fazerem os seus investimentos e, em geral, estão muito satisfeitos com as condições de competitividade que Portugal oferece».

«Portugal é hoje visto como um país que está a ter boa consolidação das suas contas públicas, crescimento das exportações, redução do desemprego e da pobreza», acrescentou.

Setor tecnológico na mira dos investidores

«Penso que o País está a ter um crescimento mais inclusivo. Quer por parte de líderes de opinião, quer por parte de investidores presentes em Davos, nota-se um muito maior conhecimento sobre a realidade portuguesa e também uma atitude muito positiva sobre o caminho seguido por Portugal, assim como em relação ao seu potencial», disse também Manuel Caldeira Cabral.

Questionado sobre a expectativa de resultados económicos neste segundo ano de presença no Fórum Económico Mundial, o Ministro da Economia referiu que «houve já contactos com investidores de setores muito interessantes, quer com os de setores mais tradicionais ou institucionais - que olham para Portugal com muita confiança -, quer de setores tecnológicos, de software e plataformas».

«Estes setores de ponta estão a olhar para o que está a acontecer em Portugal no que respeita a startups e à economia digital, alguns com a perspetiva de fazerem investimentos no País, outros de encontrarem parceiros tecnológicos portugueses», referiu Manuel Caldeira Cabral, lembrando que «estes investidores, além de fundos, têm conhecimento sobre como fazer crescer estas empresas».

E concluiu, reafirmando que «Portugal é olhado hoje com um país que tem tecnologicamente soluções interessantes, tendo uma mão-de-obra muito qualificada e um bom ponto para situar empresas tecnológicas».