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2018-02-24 às 10h29

Ministro da Defesa presta tributo aos militares sepultados em Moçambique

Ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, presta homenagem aos militares portugueses sepultados em Moçambique, Maputo, 23 fevereiro 2018
O quinto e último dia da visita do Ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, a Moçambique foi marcado por uma homenagem aos militares que tombaram ao serviço das Forças Armadas portuguesas neste país.

Durante a cerimónia que decorreu no Cemitério de Lhanguene, em Maputo, Azeredo Lopes depôs uma coroa de flores – rosas brancas – na presença do Chefe do Estado-Maior do Exército, General Rovisco Duarte e do Vice-Almirante Rocha Carrilho, Superintendente do Material. Estiveram ainda presentes diversos oficiais responsáveis pelos projetos de cooperação atualmente em curso no domínio da Defesa.

Antes, o Ministro visitou o Centro de Análise Estratégica. Na companhia da Embaixadora de Portugal em Moçambique, Maria Amélia Paiva, Azeredo Lopes tomou melhor conhecimento do trabalho desenvolvido por esta importante estrutura da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

O Ministro encontrou-se depois com o presidente da Associação de Deficientes das Forças Armadas Portuguesas em Moçambique de quem recebeu uma carta solicitando a atenção do Governo para as dificuldades sentidas por aqueles que serviram as Forças Armadas portuguesas na guerra.

A visita de Azeredo Lopes a Moçambique terminou com a deslocação à Escola Prática de Aviação, a unidade onde são formados, com o apoio de militares portugueses, os pilotos e os mecânicos da Força Aérea de Moçambique. O Ministro visitou demoradamente as instalações e assistiu a uma demonstração de capacidades da aeronave Cessna FAM-550, oferecida por Portugal há alguns anos.

Fazendo um balanço da visita, o Ministro destacou o fortalecimento das relações de «amizade profunda entre os dois povos» e a «consolidação de um novo Programa-Quadro de Cooperação no Domínio da Defesa, até 2021».

«Estamos perante novos desafios que permitem reforçar no plano operacional a cooperação entre os dois países», disse Azeredo Lopes, acrescentando que «Portugal gostaria muito, e por isso convidou as Forças Armadas de Moçambique, a participar juntamente com as Forças Armadas Portuguesas em missões Humanitárias de Paz».